SAMARITANA
Dos amores do Redentor Não reza a História Sagrada Mas diz uma lenda encantada Que o Bom Jesus sofreu de amor. |
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Sofreu consigo e calou Sua paixão divinal, Assim como qualquer mortal Que um dia de amor palpitou. |
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Samaritana, Plebeia de Sicar, Alguém espreitando Te viu Jesus beijar De tarde quando Foste encontrá-Lo só, Morto de sede Junto à fonte de Jacob. |
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E tu, risonha, acolheste O beijo que te encantou, Serena, empalideceste E Jesus Cristo corou. |
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Corou por ver quanta luz Irradiava da tua fronte, Quando disseste: - Ó Meu Jesus, Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte. |
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(A letra do fado SAMARITANA é da autoria de Álvaro Cabral)
O laboratório de investigação científica, sobre estas matérias, o Labsex da Universidade de Aveiro ainda não avançou mais nesta investigação em relação ao povo português, mas promete fazê-lo, pois o da Universidade de Indiana tomou-lhe a dianteira, tornando-se exemplar, no que diz respeito à análise sexual dum povo, porém, no caso português, e quem diz português também podemos dizer ibérico. Já não diria todavia do mesmo modo acerca da vida sexual do francês, sabendo como sei, até por experiência própria no lustro em que lá estive exilado, primeira metade dos anos 60, que, por conseguinte há mais de quarenta anos atrás em França, estas práticas eram exercitadas com a máxima normalidade, e quotidianamente são banais pelo que me confirmam os retornados e os nossos visitantes.
Seria interessante que o leitor se manifestasse pois a sua contribuição e partilha do seu modo de vida e das suas ideias e sentimentos poderiam enriquecer e melhorar estas reflexões. Deste jeito, fico a aguardar a tão propalada partilha de ideias e reflexões nesta tão propalada interacticidade cibernáutica, pelas reacções expressas advenientes, se ela é manifestada apenas hipocritamente, não havendo motivo para a sustentar mais, por não ser praticada na realidade; e, ora bem, provar-se-á com este repto e este artigo aqui apresentados, se a verdade é uma coisa demonstrada, ou é outra que não esta, ou não é coisa nenhuma. Ou, definitivamente, será este desafio assertivo uma crença coberta por uma pura ingenuidade de todos nós, uma falsidade conjugada, não assentando em nenhuma realidade confirmada. Ademais, será ainda que o pudor e o preconceito são características ainda latentes e muito intrínsecas dos numerosos visitantes destas crónicas que me lêem com frequência (contudo pouco opinativos), julgando que escrevo unicamente coisas sobre a Pureza e a Beleza da vida (em assuntos outros que não são tão polémicos), esses dos quais gostam, e nesta temática, aqui exposta, rejeitam-na pura e simplesmente; nomeadamente, neste acto de analisar costumes novos, actualmente generalizados, não se querendo expor publicamente por medo de serem mal interpretados e julgados? Porém, atenção, não de esqueçam que o que pode chocar é o modo como se dizem as coisas, na interlocução acerca das opiniões pessoais, e se assim é, como penso, o necessário é cuidar desse modo de dizer. Na realidade, o modo é o segredo da explicitação atractiva duma ideia, sem conseguir ferir seja quem for.O resultado desta inquirição vai certamente ser frustrante em Portugal.
Contudo, neste capítulo das relações humanas ainda há um aspecto que tolhe visceralmente a civilização ocidental, e que associa a liberdade à libertinagem. Julgam que fruir e usufruir do sexo por prazer é propício, na sequência desordenada e indisciplinada, à orgia dual ou grupal, e esta é a causa da dissolução dos costumes sãos duma população, e que a leva ao enfraquecimento da vitalidade estóica, uma «endurance» potencialmente guerreiras em algumas comunidades conservadoras, as quais assim foram e quiçá serão para sempre domesticadas na crença da salvação «pos-mortem».
Curiosamente, as quedas dos impérios helenístico e romano deveram-se em boa parte a essa dissolução corrompida dos cidadãos. Chamaram.se às suas práticas sexuais e comportamentais uma libertinagem, a promiscuidade, e foram assim frequentemente apelidadas de dissolutas e corruptas. De facto, um povo feliz deixa-se facilmente subjugar por um povo aguerrido ou bárbaro, cultor da disciplina, da ordem, da tradição, da abstinência sexual, da resignação ao infortúnio, e a sexualidade vivida em liberdade e com intensidade e plenitude até parece ser um defeito tendente à deterioração das qualidades atrás referidas. E um povo mole, castrado desde o berço, resigna-se aos costumes inalteráveis, que o tornam infeliz; o outro é um povo apetecível para se enjaular num redil pela força ou outro método menos violento, ficando sujeito à impiedosa dominação do(s) tiranete(s). Pensando bem, no fim das sínteses, os casos mais flagrantes foram os dos povos asiáticos e africanos. que ironicamente, eram povos felizes pelo seu modo de ser e de estar na vida, assim como na sua actuação comunitária.
Todavia, a verdade é que sendo aquele comportamento sexual uma das causas da sua brandura e felicidade, a outras razões muito mais fortes se deveram à subjugação exercida pelo Ocidente desde as Cruzadas; contudo, o que teve especial culpa, na sua dominação facilitada pelo jugo imposto, foi o uso das drogas especialmente as duras. Refiro-me em especial à China, à Índia e ao Médio Oriente e Ilhas do Pacífico Oceano; as leves não produzem o mesmo efeito nem são mortais; as primeiras sim devem reprimir-se seja de que modo for, e melhor fora que quem as cultiva não precisasse de as cultivar com a finalidade de fugir à pobreza ou à miséria, agarrando-se a este cultivo para sobriverem, contudo, as leves, a meu ver, deveriam ser despenalizadas em todos os Países, porque esta mudança traria o fracasso das criminosas máfias organizadas altamente corruptoras do tecido comunitário, o seu maior perigo que leva tanta gente ao crime nessa engrenagem em cadeia, que leva os traficantes à cadeia, outra escola de crime, e, em suma, condu-la à desgraça, à ruína familiar, e à morte prematura. Há necessidade da sua erradicação - e a solução não está unicamente na repressão, como todos entendem - mas numa política a exercer a nível mundial, o tal governo único mundial de que falava Bertrand Russel, a propósito da proliferação das armas nucleares (que mais dia menos dia hão de ser utilizadas por qualquer louco do tipo hitleriano), único possível para salvaguarda da convivência salutar e do equilíbrio ordeiro na vida das comunidades. Os Países-Baixos despenalizaram o seu consumo, vendem-na em lojas próprias, e tiveram enorme êxito com esta atitude político-social. Mais de metade do tráfico clandestino desapareceu, e o Estado cobra impostos sobre a venda, o que ajuda também ao erário público. Realmente, as bebidas alcoólicas e o tabaco são muito mais nocivos do que o haxixe ou a maconha, por exemplo, e estas ervas não causam a habituação desmesurada que o álcool e o cigarro originam.
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2010
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Sobre os assuntos atrás referidos consulte os seguintes itens:
http://www.youtube.com/watch?v=VtUFbRYWlEc
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Madalena
http://www.alunosonline.com.br/sexualidade/sexo-tantrico/
http://nova.abril.com.br/especiais/guia-orgasmo/posicoes.shtml